Tudo parece distante aos poucos, pra mim.
Essa paisagem, sem eira nem beira, de estrada.
Que vai me levando embora, pra longe daqui.
Buscando o progresso que Deus me jurou, que me dava.
O sal é o meu quinhão,
um mar de plantação
Pro bem, sacrifiquei...
Pro bom de se viver.
Sempre vivendo, e aprendendo a viver por um triz.
E sigo o caminho que foi, para mim destinado.
Deixo pra Deus e Exú, a guarida do lar.
levando comigo, o passado, em que eu era feliz.
Meu norte que perdi, de tanto procurar.
No peito um coração,
saudade vai e vem.
Pressinto que sou nessa terra um errante qualquer.
Entre o trabalho, e a prece, que vai de viés.
Preciso de paz, e algo mais, para os meus desencontros.
Mas vou tão sereno, que o vento, me passa através.
Meu norte que perdi, de tanto procurar.
No peito um coração,
Saudade vem e vai.
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