20 de novembro de 2009

VELHA MARGEM

Roberto Luiz

Rodrigo Augusto


Rico rio de leito persistente

És raia entrelaçada com a selva.

De beleza quase que latente

Mantém-se em curso só de ida

Um belo álveo cristalino

Se pra mim, finda em sua curva

Pra tí o início do caminho.


Deita a noite sobre o brilho desse rio

Põe-se a lua neste instante a caminhar

Num momento de mistério

Cumplicio um volume infinito de luar.


Rio que ainda se chamas rio

Muita idade tens que conduziu

Já eu, meu filho, conta aqui

Como foi que persistiu.



Nenhum comentário:

Postar um comentário