VELHA MARGEM
Roberto Luiz
Rodrigo Augusto
Rico rio de leito persistente
És raia entrelaçada com a selva.
De beleza quase que latente
Mantém-se em curso só de ida
Um belo álveo cristalino
Se pra mim, finda em sua curva
Pra tí o início do caminho.
Deita a noite sobre o brilho desse rio
Põe-se a lua neste instante a caminhar
Num momento de mistério
Cumplicio um volume infinito de luar.
Rio que ainda se chamas rio
Muita idade tens que conduziu
Já eu, meu filho, conta aqui
Como foi que persistiu.
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