Quando eu saio, ela xinga.
Descuido e entro ela bate.
Mas, se falo ela grita
Quando calo, ela mente.
Deito ao leito e aproveito
o silêncio conjugal.
Mas, sonâmbula, ela insiste
de apagar-me no punhal.
Recomposto do disgosto
e disposto ao sinistro resolver,
depois do mês de maio
decidi o enlace dissolver.
Resolvido o meu proclame
De cartório e pensão,
minha vida sinto agora
Que estou fora da prisão.
Na tapera, que essa terra
sempre encerra do destino resolver,
depois de permutada,
resovi o negócio desfazer.
Resolvido o meu trambique
de imóvel e união
minha vida, sei agora,
Saio logo da prisão.
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