20 de novembro de 2009

DE PRISÃO EM PRISÃO

Quando eu saio, ela xinga.

Descuido e entro ela bate.

Mas, se falo ela grita

Quando calo, ela mente.


Deito ao leito e aproveito

o silêncio conjugal.

Mas, sonâmbula, ela insiste

de apagar-me no punhal.


Recomposto do disgosto

e disposto ao sinistro resolver,

depois do mês de maio

decidi o enlace dissolver.


Resolvido o meu proclame

De cartório e pensão,

minha vida sinto agora

Que estou fora da prisão.


Na tapera, que essa terra

sempre encerra do destino resolver,

depois de permutada,

resovi o negócio desfazer.


Resolvido o meu trambique

de imóvel e união

minha vida, sei agora,

Saio logo da prisão.

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